março 25, 2014 Por Haras Vista Verde

A arte de se criar uma boa linha genética

Outro dia, logo após o Leilão Vista Verde e Amigos, após comercializar a potranca URSULA VISTA AAA 96, fiquei pensando na longa e difícil trajetória para chegar-se a uma URSULA.

URSULA VISTA (Gold Medal Jess x Ótima Vista, por Signed To Fly)

Quando você se torna um criador, entende como é raro, e muito difícil produzir uma URSULA VISTA.

Para se chegar a uma URSULA VISTA, tem que primeiro criar uma ÓTIMA VISTA (mãe dela), filha do SIGNED TO FLY, melhor reprodutor da história do Brasil, e hoje um super avô materno. Avô materno do ganhador do GP do Canindé deste ano, e bisavô do ganhador do GP Super Sprint 2014.

Aí ter a sorte de, após criar a ÓTIMA, ela ter condições de estrear (menos da metade dos animais criados, estreiam), aí tem que ter a sorte dela ser boa corredora. De boa corredora, transformar-se em GANHADORA CLÁSSICA do GP Super Sprint – Grupo 1, com R$ 200.000 em ganhos (menos de 1% dos animais são ganhadores clássicos de grupo 1). Aí coloca-la na reprodução.

ÓTIMA VISTA vencendo o GP Super Sprint

De novo, precisamos ter a “sorte” dela se transformar numa ÓTIMA produtora, produzindo TIFANY VISTA – GANHADORA DO CLÁSSICA DO GP TAÇA DE PRATA.

TIFFANY VISTA vencendo

Aí, comprar uma cobertura do GOLD MEDAL JESS, líder de estatística de reprodutores no Brasil por R$ 10.000,00, cobrir a ÓTIMA VISTA – AAAT – GANHADORA CLÀSSICA, ter sorte de nascer uma fêmea linda como a URSULA (hoje com uns 500 kilos).

Criá-la até 3 anos, ter a sorte de estreá-la, fazer AAA 96 em Sorocaba, e vencer neste hipódromo (o mais difícil do Brasil).

URSULA VISTA vai agora fazer campanha como reprodutora no Haras do Sr. Javir Giotta da Argentina, junto com TIGER VERDE.

 

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